Uma pesquisa recente aplicada entre os alunos da Universidade de São Paulo (USP) trouxe um dado, no mínimo curioso: embora saibam da importância do descarte correto de materiais nocivos ao meio ambiente, não se sentem motivados para mudar de comportamento e observar cuidados mínimos quando o assunto é jogar fora pilhas, baterias e aparelhos fora de uso.
A pesquisa me deu a ideia de apresentar um resumo rápido dos principais tipos de descarte que devemos observar. Fique atento e, caso tenha dúvidas, não deixe de comentar, ok?
Quando o assunto são aparelhos antigos e carcaças que, a primeira vista, parecem não mais funcionar, a melhor iniciativa é a doação. Existem até mesmo ONGs especializadas no tratamento deste tipo de material Dentre as mais famosas, podemos citar as seguintes: Agente cidadão, Associação Brasileira de Redistribuição de Excedentes, Casas André Luiz, Comitê para a democratização da Informática (CDI) e Museu do Computador.
As pilhas e baterias, são um capítulo a parte. O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) elaborou uma resolução (n° 257/99), que disciplina o descarte e o gerenciamento adequado de pilhas e baterias usadas. Segundo a resolução:
“As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos,…, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado”.
Então, ao realizar o descarte você tem que observar de que é feita aquela bateria. Aquelas compostas por materiais como íon-lítio, lítio, níquel metal hidreto e zinco podem ser descartadas no lixo doméstico.
Já as baterias e pilhas compostas de chumbo, níquel–cádmio e óxido de mercúrio têm grande impacto no meio-ambiente, contaminando solo e lençóis freáticos (nossa principal fonte de água potável!). Nestes casos, encaminhe a bateria a organizações especializadas (como as ONGs que listei acima) ou ainda ao próprio fabricante que, por lei, precisa oferecer postos de coleta em sua rede de atendimento ao público. Há também empresas e supermercados que fazem a coleta. Informe-se!
Portanto, fique de olho nas embalagens para, assim que comprar seu mais recente sonho de consumo, saber como evitar danos ao meio-ambiente quando sua vida útil estiver próxima do fim.
Fonte: http://blogdalu.magazineluiza.com.br/tenha-cuidado-com-o-descarte-de-eletronicos/7309/2011/03/
17/03/2011
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